A proto-história
da UFCG se resume em duas atitudes fundamentais: o pioneirismo dos fundadores da
Escola Politécnica de Campina Grande e da Faculdade de Ciências Econômicas,
criadas nos anos 50, e a ousadia administrativa de Lynaldo Cavalcanti aliada ao
seu investimento corajoso na qualidade acadêmica. Mas, é importante palmilhar a
história da nossa universidade, que é também memória viva, indicando os momentos
decisivos que resultaram na sua criação em 09 de abril de 2002: essa história
está nosdocumentos de criação da
UFCGem sua página eletrônica.
Dizemos história
porque o processo de criação da UFCG já conta com o registro dos fatos que lhe
dão forma e sentido; dizemos memória porque grande parte dos que protagonizaram
os episódios do processo estão em plena atividade, ajudando a consolidar a UFCG
na qualidade de servidor docente, de servidor técnico ou de gestor.
Da primeira
comissão instituída pelo então reitor da UFPB, professor Neroaldo Pontes de
Azevedo, para pensar a nova universidade, fazia parte o professor Thompson
Mariz. Sua presença indica o papel de liderança do então Centro de Ciências e
Tecnologia (CCT) na criação da UFCG.
Coube a Thompson a
tarefa de instalar e administrar a UFCG da sua criação até fevereiro de 2013.
Superando as dificuldades iniciais, a UFCG, nova e com nova administração, soube
administrar o melhor que a nova conjuntura ofereceu a partir de 2005. Algumas
lideranças, então céticas com a criação da universidade, não tiveram tempo para
segundo surto de ceticismo: os Centros entraram num círculo tão vertiginoso de
construção e reconstrução de seus equipamentos e instalações que, em vez da
crítica ao pertencimento compulsório, passaram a celebrar a integração à UFCG
como um ato historicamente necessário.
Neste círculo
promissor, todos os diretores de Centros responderam ao ritmo de ação da
administração superior com uma capacidade de trabalho invejável, com uma
demonstração de autocrítica na prática. Em outras palavras, os Centros
divergentes compensaram o “pessimismo da inteligência”, expresso no período
anterior à criação da UFCG, como “otimismo da vontade” consoante com o
entusiasmo de sua construção.
O processo de
criação da UFCG é uma obra que conta com a contribuição decisiva de valiosas
lideranças acadêmicas e políticas; mas seu processo de implantação e de expansão
é obra de uma equipe de trabalho que mantém uma unidade de propósito mesmo com a
renovação de nomes a cada mandato: planejamento administrativo eficiente para
dar suporte à qualidade acadêmica e permitir uma melhor interação entre a
universidade e a sociedade local e regional.
Logo após a
criação da UFCG, as universidades públicas foram estimuladas a promover uma
expansão de vagas e de cursos; a expansão foi e é fundamental para a
universidade pública, mas ainda não se concluiu; primeiro, porque o crescimento
foi muito rápido (entre 2005 e 2012) e deixou lacunas que precisam ser
preenchidas; depois, porque a atual crise política e econômica arrefeceu o ritmo
deste crescimento.
A história de 15
anos da UFCG já conta com duas fases conjugadas – criação e implantação;
expansão e consolidação. Os que estudam as relações entre o homem e seu tempo
vivido demarcam o intervalo de quinze anos que separa uma geração de outra. Se é
assim, uma geração inteira construiu a UFCG desde sua criação. Não sabemos se a
percepção do tempo, nessa era dopós-tudo,
ainda preserva aquele intervalo de tempo ou se as gerações se embaralham na
vertigem de um tempo em velocidade sem medida nem percepção. Mas, se é assim
também, o processo atual de consolidação da UFCG revela as marcas de um
crescimento vertiginoso e de desafios que se sucedem, apelam para o presente e
apontam para o futuro.
Seja na vivacidade
dos jovens que estudam e circulam em nossos câmpus, seja na crescente
inquietação acadêmica dos nossos docentes, seja na busca constante dos nossos
servidores por formação superior, a universidade pulsa a voragem do nosso tempo.
O papel de sua administração é dirigir essa energia para a formação dos nossos
discentes com qualidade acadêmica, competência profissional e compromisso
social.
No interior desse
movimento, entre a expansão dinâmica e o ritmo duro da crise, se verificou a
gestão do professor Edilson Amorim e do professor Vicemário Simões; as
dificuldades dessa conjuntura exigiram de ambos um esforço enorme para continuar
a consolidação da nossa universidade. No meio desse mesmo movimento, ocorre
nossa eleição e nossa posse para o quarto mandato eletivo da instituição. A
confiança que a comunidade depositou em nós, para a construção do futuro da UFCG,
é do tamanho dos desafios que teremos de enfrentar; mas estes desafios não são
maiores do que nossa esperança, como também não são maiores do que nossa
disposição para enfrentá-los.
É o que oferecemos
à comunidade acadêmica que faz a UFCG, repartindo com todos a felicidade deste
aniversário de 15 anos.
ABiblioteca
Setorial Maria das Mercês Ferreira Mendes,
do Centro de Formação de Professores, vem informar a todos os usuários
(estudantes, técnicos e professores) que oSISTEMOTECA,
da Universidade Federal de Campina Grande, irá implantar a partir do dia
20/03/2017, oSistema
de Integração de Bibliotecas - SABI,
que deverá ser acessado para cadastros através doPortal
de Sistemas Integrados (PSI)disponível
na página principal da UFCG, pelo endereço:http://psi.ufcg.edu.br/.