Subprojeto Biologia

Os paradigmas educacionais conduzidos ao longo dos tempos, alimentados pela ideia dos benefícios advindos do progresso e da tecnologia, se caracterizaram por modelos excludentes pautados numa racionalidade baseada no determinismo, na fragmentação, e no isolamento. Contudo, nas últimas décadas, e, de modo mais efervescente, o início deste século, marcou-se por um conjunto de mobilizações, reflexões e mudanças no pensamento humano no sentido de desenvolver novas formas de produzir, agir, ser, estar e existir. As mudanças requeridas se apresentam à humanidade como um desafio permanente, exigindo transformações profundas e qualitativas nos diversos segmentos que compõem a sociedade. Nesta perspectiva, situamos os processos educativos de formação docente como espaços em que tais mudanças possam acontecer e propagar-se para o meio social. Desta forma, Programas Institucionais voltados para tal formação, a exemplo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid visam incentivar o aperfeiçoamento, contribuindo para elevar a qualidade de formação inicial dos professores e sua valorização futura nas diversas interfaces do magistério. Neste contexto, o Subprojeto Biologia vinculado ao Pibid/Ufcg compreende 37 ações, as quais foram propostas para desenvolvimento em duas Escolas Públicas, modalidade educação regular, no município de Cajazeiras, região do Alto Sertão Paraibano. Sendo este constituído de 01 coordenador de área, 02 supervisores, e 14 bolsistas de iniciação à docência, que visa promover à formação qualificada de professores para atuarem no nível médio (ensino de Biologia) da Educação Básica, desde os anos iniciais até os egressos do Curso de Ciências Biológicas, do Centro de Formação de Professores, da Universidade Federal de Campina Grande. As atividades previstas no referido Subprojeto tiveram início em março de 2014, das quais até o momento, já foram realizadas e/ou estão em andamento: apresentação da equipe, inserção dos alunos no espaço escolar, acesso a referenciais teóricos, concepção inicial sobre formação docente, elaboração de diagnóstico escolar e análise dos respectivos projetos pedagógicos (IES e escolas conveniadas), avaliação dos recursos didáticos (laboratório de Biologia e Biblioteca), estruturação de áreas verdes (jardins temáticos, canteiros, pomares), execução de práticas pedagógicas inovadoras promovendo a interdisciplinaridade, desenvolvimento de atividades experimentais, lúdicas, gincanas, ciclo de palestras, excursões didáticas, promoção de concurso de fotografias, uso das TIC’s, organização de feiras de Ciências, plantões pedagógicos, incentivos à prática docente (docência compartilhada I, II e III) e divulgação dos resultados obtidos em eventos científicos. Assim, conclui-se que a realização destas ações possam contribuir para um melhor embasamento teórico e didático-pedagógico dos futuros profissionais que irão atuar nas diversas áreas de educação neste país, e mais especificamente nos campos das Ciências Naturais e Biológicas, elegendo a cidadania, sustentabilidade, novas tecnologias da informação e comunicação, e diversidade como eixos centrais em sua formação docente, além auxiliar na produção de dados relevantes para comunidade científica e sociedade em geral.