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Grupo de pesquisa LATICS registra primeira tecnologia de cunho educacional voltado para acolhimento de pessoas trans na Atenção Primária à Saúde

  • Publicado: Segunda, 16 de Outubro de 2023, 07h43
  • Última atualização em Segunda, 16 de Outubro de 2023, 07h43
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Conceitos importantes sobre a transgeneridade e a multidimensionalidade da saúde da população trans são alguns dos pontos apresentados, de forma dinâmica e interativa, pelo aplicativo “Transcare”. Este aplicativo foi idealizado no grupo de pesquisa Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde (LATICS) vinculado à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Cajazeiras e à Universidade Federal da Fronteira do Sul (UFFS). O referido aplicativo tem por objetivo viabilizar a ressignificação do conhecimento dos profissionais da Atenção Primária à Saúde quanto ao acolhimento das pessoas trans nos serviços de saúde.

 

(Representação das telas do “Transcare”)

(Representação das telas do “Transcare”)

 

O grupo viabiliza espaços de pesquisa, promoção e divulgação de conhecimento científico da área da saúde, a partir da construção, validação e avaliação de tecnologias cuidativo-educacionais como softwares, jogos educativos, álbuns seriados, infográficos, entre outros. O grupo LATICS realiza ainda atividades online, oficinas presenciais para discussões a respeito da formação dos profissionais de saúde, assim como atividades de educação em saúde com a comunidade. Durante reuniões cientificas do eixo temático, liderado pelo Professor Dr. Marcelo Costa Fernandes, bem como a partir de uma pesquisa de campo com pessoas trans na cidade de Cajazeiras, notou-se a lacuna quanto a temática do acolhimento a este segmento populacional nos serviços de saúde.

Sob sua orientação, a aluna Açucena Farias bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq no ano de 2019 aconteceram os primeiros passos na construção do aplicativo, este, alcançando seu ápice com a bolsista Isabela Barbalho nos anos seguintes, com as etapas de validação e avaliação. Contando com a parceria do professor Fábio Diniz e seu aluno Weslley Souza, respectivamente docente e discente do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras, o aplicativo “Transcare” foi materializado, em um primeiro momento para celulares com o sistema operacional Android, mas também está sendo desenvolvido para o sistema operacional IOS, com vistas a democratizar o acesso de maneira universal acerca da temática do acolhimento a pessoas trans.

O “Transcare”, que está disponibilizado de forma gratuita na Play Store, contribui para a disseminação e viabilização de transformações positivas no acolhimento da população trans ao ofertar informações pertinentes com base em evidências científicas, que instrumentalizará e qualificará os profissionais da Atenção Primária à Saúde quanto aos seus processos de trabalho. Repercutindo de maneira sensível na construção de planos cuidativos alinhados as reais necessidades de saúde dessa população, fomentando o enfoque ao respeito sobre os direitos e possibilidade de acesso à Rede de Atenção à Saúde, valorização das condições sociais e reconhecimento das pessoas trans.

Recentemente o software foi submetido ao processo de registro de patente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e no dia cinco de setembro do corrente ano teve seu certificado de registro de programa de computador, bem como a declaração oficial de sua patente pelo INPI sob o processo número BR512023002572-0, tornando-se o primeiro produto tecnológico, em formato de aplicativo, no cenário nacional a buscar trabalhar de forma dinâmica e interativa o acolhimento de pessoas trans, desenvolvido pela UAENF/CFP/UFCG – Cajazeiras.

Atualmente os criadores objetivam realizar uma nova atualização no aplicativo com a finalidade de agregar mais conteúdos, utilizando elementos de gamificação como estratégia para proporcionar mais interesse e engajamento dos usuários, tornando o ‘Transcare” ainda mais eficiente como ferramenta educacional.

 

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(Isabela Barbalho e Marcelo Fernandes, pesquisadores do LATICS)

 

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