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UFCG completa 15 anos de criação

  • Publicado: Segunda, 17 de Abril de 2017, 16h41
  • Última atualização em Segunda, 17 de Abril de 2017, 16h41
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Instituição tem suas raízes na Escola Politécnica fundada em 1952

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) celebra, nesse 9 de abril, 15 anos de criação. Uma história que vem sendo construída desde a fundação da Escola Politécnica da Paraíba (Poli), em 1952, no governo de José Américo de Almeida - com o curso de Engenharia Civil, autorizado em 14 de julho de 1953, por Decreto do presidente Getúlio Vargas.

A implantação da Politécnica acelerou o desenvolvimento da cidade, promovendo mudanças econômicas, sociais, culturais e urbanas. Foi a partir da sua criação que outras universidades foram instaladas na cidade, tornando Campina Grande um centro universitário que atraia cada vez mais estudantes de vários estados do país. Também foi a Poli a primeira instituição nordestina a ter um processamento de dados com computador , um IBM 1130.

Um dos grandes responsáveis pela consolidação da Politécnica foi o professor Lynaldo Cavalcanti – ingressou na instituição em 1957 - que assumiu um papel de liderança, estando à frente da Direção da Escola de 1963 a 1970, período em que criou o curso de Engenharia Mecânica e os mestrados em Engenharia Elétrica e Engenharia de Sistemas; e, também, buscou recursos para pesquisas em agências de fomento no Brasil e no Exterior.

Em entrevista ao Projeto Memória do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 2004, Lynaldo relembrou suas pretensões: “Com a Escola Politécnica eu era ambicioso. Eu queria fazer da ´escolinha de Campina Grande´, como era chamada pelos cearenses e pernambucanos, uma Escola. Uma Escola que fosse respeitada, que tivesse conceito, que tivesse qualidade, que tivesse professores qualificados, que tivesse pesquisa, tivesse tecnologia, tivesse relação com a indústria. Esse era meu sonho”.

Os esforços não foram em vão e a Poli tornou-se uma escola de excelência. Em 1973, juntamente com a Faculdade de Ciências Econômicas (Face), foi integrada à Universidade Federal da Paraíba (UFCG) tornando-se o Campus II; e, em 2002, com o desmembramento da instituição, tornou-se Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

A UFCG

Mantendo a tradição de excelência no ensino dos fundadores da Politécnica, a UFCG já nasceu com uma estrutura multicampi, com centros de ensino nas cidades de Campina Grande, Cajazeiras, Patos e Sousa. Com o processo de expansão, foram criados campus nas cidades de Cuité, Pombal e Sumé, totalizando sete campi.

A UFCG é destaque nacional nas ciências agrárias, sociais e tecnológicas. Na última avaliação do Ministério da Educação, obteve conceito 4 (de um máximo de 5) no Índice Geral de Cursos (IGC) o que a credencia como uma das melhores do Nordeste e do País.

Com um quadro funcional de 1.692 professores e 1.408 técnico-administrativos, a UFCG tem 77 cursos de graduação, com cerca de 17 mil alunos, e 39 pós-graduação stricto sensu -12 doutorados e 27 mestrados, sendo dois profissionais e três mestrados em Rede, com cerca de 2 mil alunos.

Assistência Estudantil

Além da preocupação em garantir um ensino de qualidade, a UFCG mantém programas de Assistência Estudantil que garantem a permanência de estudantes de baixa renda – a exemplo dos de Residência e Restaurantes universitários e Auxílio Moradia.

Os restaurantes funcionam em todos os campi no sistema de buffet com cardápios elaborados por nutricionistas, servindo diariamente, em média, 4.800 refeições. Só em Campina Grande é garantido uma média de 1.200 almoços e 800 jantares diários.

Tecnologia de ponta e captação de investimentos

A UFCG conta com diversos laboratórios que desenvolvem pesquisa de ponta nas mais variadas atividades como energia, computação, materiais de uso biológico, tratamento de resíduos e de água.  Essa excelência na pesquisa atrai muitas parcerias com empresas de telecomunicações e informática.

Desde 2014, o Centro de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI) da UFCG se tornou uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) suscitando investimentos na área tecnológica que, dos R$ 4 milhões iniciais, passou para o valor de R$ 26, 5 milhões para o desenvolvimento de projetos e pesquisa. Empresas paulistas são responsáveis por mais de 80% dos contratos.

Entre os projetos desenvolvidos estão aplicativos para dispositivos móveis, sistema para pagamento online, exibição remota em tempo real das imagens de equipamentos de ultrassonografia.

Desafios futuros

O reitor Vicemário Simões reafirmou a promoção social como compromisso institucional, mantendo a qualidade como condição primordial, numa gestão democrática, dialógica e participativa em defesa do exercício pleno da autonomia universitária.

Estudos e ações que continuem impulsionando os indicadores acadêmicos e que ampliem a assistência estudantil - restaurantes, residências e bolsas permanência - são metas primárias do seu reitorado.

A busca por suporte orçamentário no Ministério da Educação para a construção de um hospital geral na cidade de Cajazeiras,  ampliação e atualização dos laboratórios também são metas fundamentais.

(Gloriquele Mendes e Marinilson Braga - Ascom/UFCG)

Data: 07/04/2017
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